quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cartas de Amor

E o dito grande dia passou. Pergunto-me quantos de nós teremos recebido a simples e clássica carta de amor!? Será que o velho mote ‘cartas de amor, quem as não tem?!’ caiu finalmente em desuso?!

Sinto saudades dos dias em que tudo era transmitido por palavras e que todos se sabiam exprimir de uma forma pura, em que o valor da palavra prevalecia e não todo o resto.

As palavras escritas em forma de declaração e de verdade foram substituídas por gestos dados em vão e/ou por palavras proferidas para requentar os sentimentos que parecem andar cada vez mais perdidos.

Não se pode condenar os que aderem aos tempos modernos, pelo contrário, a evolução é necessária, mas os velhos costumes ainda fazem o hábito e deliciam quem os saboreia.

De relembrar o quão bonito são os gestos de cavalheiros com suas damas, e quão belo é ver as damas transformarem-se em verdadeiras ‘ladies’ pelos seus amados. E muitos chamam a isto amor. Mais do que dar, sem nada receber, é ver o gesto apreciado e querido. É mostrar sem medos o quanto se gosta e fazer crescer os sentimentos de forma não banal.

Imaginação procura-se, aceita-se e requisita-se. E uma simples carta de amor.

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